O Panelão já deixou uma vítima, no início deste ano, quando um jovem de 19 anos, de Porto Alegre, entrou na água e não saiu mais. O corpo dele foi encontrado por mergulhadores do Corpo de Bombeiros Voluntários a cerca de 14 metros de profundidade. O lugar tem espaço para lazer, tem ar fresco, mas não é seguro. A escalada até chegar à água é estreita, bem perto de um morro de pedras. Não há sinalização para orientar os desavisados que o lugar não é próprio para banho. Uma ponte, que daria acesso ao outro lado, está quebrada em vários pontos. A lixeira cheia e as marcas de carvão na churrasqueira improvisada indicam que ainda tem gente frequentando o lugar. Os bombeiros não aconselham banhistas a se encorajarem para entrar na água, pois mais tristes histórias podem se repetir.
Conforme a Prefeitura, desde 2014, o município de Nova Petrópolis não divulga o Panelão como um atrativo turístico natural. “Inclusive, o Panelão foi excluído de todo material institucional do município, por não oferecer condições de segurança aos frequentadores do local”, informa. O Executivo ressalta que, após tentativas mal-sucedidas de parcerias entre a iniciativa privada e o proprietário da área de terras onde existe o Panelão, sugeridas por lideranças do poder público, o município entendeu pela exclusão do Panelão de todo e qualquer material institucional, não incentivando a visita ao local.