A abertura do túmulo onde está sepultado o corpo de Rubem Pedrozo, no Cemitério Parque Vale da Esperança, e a remoção e transporte dos restos mortais pelo Instituto Geral de Perícias de Caxias do Sul deverão ocorrer na semana que vem. A intenção é “constatar se houve erro médico e, bem como, para que seja esclarecida causa da morte repentina do paciente de 24 anos que chegou ao hospital apresentando sintomas de alergia e horas depois acabou falecendo, em 29 de abril.
O Hospital Nova Petrópolis, porém, diz que não há necessidade da exumação. A entidade se baseia nos resultados dos exames feitos no paciente, que estão à disposição da família desde a semana passada. Como a família ainda não retirou os documentos, o diretor administrativo, Mateus Zucolotto, não revelou o que dizem os laudos. Contudo, informou que não evidenciaram erro no hospital. Conforme ele, o paciente tinha uma doença que evoluiu para o óbito. Seria uma zoonose, uma doença transmitida por animais, não contagiosa entre humanos, mas altamente letal. Quarenta por cento das pessoas infectadas por esta doença não sobrevivem. Rubem Pedrozo estaria nesta estatística.