Filas para cirurgias eletivas são o maior obstáculo para a Saúde

Fortalecer a saúde básica para que os atendimentos primários sejam mais resolutivos. Essa é a estratégia da Secretaria de Saúde e Assistência Social, dando sequência ao que se iniciou em 2017 diante da persistente limitação orçamentária que decorre dos contextos estadual e nacional.

Segundo a responsável pela pasta, Andréia Siqueira Frota, não é viável a criação de novos programas na área. Por isso, o Município investe na qualificação dos profissionais para um trabalho preventivo. Atualmente, segundo ela, as maiores demandas são de média e alta complexidade, principalmente nas áreas de ortopedia e de traumatologia, além de cirurgias vasculares

 “Já pagamos um cofinanciamento em urgência e emergência de traumatologia junto ao município de Gramado e vou ver se consigo mais recursos para um tanto de cirurgias eletivas de casos que estão mais agravados em razão da espera”.

A construção do novo centro cirúrgico no Hospital de Nova Petrópolis é outro fator que deve impactar positivamente sobre os atendimentos complexos. Para Andréia, a comunidade deve se unir em prol da casa de saúde, já que, no RS, as de pequeno porte correm risco de fechar as portas. Cerca de 25% do orçamento de NP é destinado à Saúde, afirma ela.

A cidade tem sete UBSs e oito equipes de Estratégia Saúde da Família. O número de postos deve aumentar com a inauguração da unidade em Linha Imperial – o que não ocorre este ano. A manutenção do quadro básico de pessoal custa em torno de R$ 50 mil ao mês por UBS.