Na próxima semana, a Lei da Lei Ficha Limpa em nível de estado do Rio Grande do Sul completa seu primeiro ano. A autora do projeto que se tornou lei, deputada Zilá Breitenbach (PSDB), avalia que já surtiu efeito no Executivo estadual. Ela esteve tarde desta quinta-feira, 11 de maio, em Nova Petrópolis na companhia do seu assessor, o ex-prefeito municipal Luiz Irineu Schenkel, numa visita ao Festimalha.
A deputada também visitou o jornal Nossa Terra e rádio Inova, onde concedeu entrevista sobre uma lei de sua autoria. A Lei da Ficha Limpa foi aprovada pelo parlamento gaúcho e sancionada pelo governador José Ivo Sartori no ano passado, no dia 16 de maio. Com a lei, ficou vetada a nomeação para todos os cargos públicos estaduais de caráter efetivo, em comissão ou com gratificação de função, para os cargos de secretário de estado, secretário-adjunto, procurador-geral de Justiça, procurador-geral do Estado, defensor público geral, presidentes, superintendentes e diretores de órgãos da administração pública direta e indireta, fundacional, autarquias e agências reguladoras estaduais.
“A aprovação da Ficha Limpa RS por unanimidade foi gratificante, pois mostrou que após de cinco anos de batalha aconteceu o entendimento de que o texto além de ser uma resposta adequada da Assembleia Legislativa ao clamor popular por mais ética na política, representa um avanço significativo na tentativa de resgatar os padrões de moralidade nos quais devem ser pautados os atos da administração daqueles que exercem o poder público”, ressalta a deputada Zilá.