Você, enquanto pedestre, respeita o sinal vermelho da sinaleira? Se depender de quem transita a pé, dá para afirmar que Nova Petrópolis não se adaptou ao novo sistema de semáforo, instalado na avenida 15 de Novembro, em 19 de dezembro do ano passado. O funcionamento do equipamento já completou mais de um mês, mas não está recebendo a colaboração de todos. Em uma hora, mais de 320 pedestres passaram pela sinaleira e apenas oito pararam e esperaram o sinal verde.
O Executivo avalia que a instalação da sinaleira é positiva até agora. Fábio Müller, do Departamento de Trânsito, alega que o fato de as pessoas não respeitarem o sinal vermelho é cultural e será necessário mais tempo para adaptação dos pedestres. “A principal função que a gente queria era disciplinar o trânsito e isso a gente conseguiu, de regulamentar a questão entre os pedestres e os veículos. Se o pedestre atravessar no sinal vermelho ele sabe o risco que ele está correndo. Se ele for atropelado naquela faixa, a responsabilidade será toda dele”, alerta. Não é intenção da Prefeitura mexer nos tempos da sinaleira, principalmente no do pedestre. “Os 18 segundos são o suficiente para uma pessoa idosa atravessar a avenida inteira”, afirma.

Foto: Alessandro Wedig | “Os 18 segundos são o suficiente para uma pessoa idosa atravessar a avenida inteira”, afirma o Executivo
Pedestres se arriscam em passagem proibida
Durante uma hora, na tarde de segunda-feira, 23 de janeiro, foi possível contabilizar cerca de 320 pessoas atravessando os quatro pontos da sinaleira, na avenida 15 de Novembro e rua Frederico Michaelsen. Neste universo, apenas oito tiveram paciência para esperar, mesmo sem veículos passando, o sinal verde abrir e liberar a travessia. Em algumas situações, as pessoas se arriscaram e até correram para escapar do perigo de um acidente. As passagens indevidas se repetiram centenas de vezes. Muitas precisaram apressar o passo para não dividir a faixa de segurança com os carros. Cenas com crianças de bicicleta e idosos parados no meio da faixa têm sido comuns.