Brigada Militar orienta sobre vandalismo em locais públicos

Foto: Alessandro Wedig | "A Brigada Militar tem conhecimento sobre pracinhas públicas e outros lugares depredados por jovens maiores ou menores de idade, que se reúnem para consumir drogas e ingerir bebidas alcoólicas"

A exemplo do que moradores relataram que ocorre na pracinha em frente à Associação Esportiva do bairro Piá, em que jovens reúnem-se para consumir drogas e praticar vandalismo, a Brigada Militar orienta a comunidade, que também pode ajudar a coibir casos assim. O Jornal Nossa Terra divulgou, na primeira matéria da série sobre os bairros, que a pracinha estava com brinquedos depredados, fruto, segundo populares, da ação de pessoas que se encontravam à noite, no local.

Saiba mais em:

http://portalnossaterra.com/jornal/pracinha-do-bairro-pia-e-local-de-vandalismo/?shared=email&msg=fail

Conforme o tenente Marco Antônio Soares Garcia, a polícia não pode ser onipresente, mas a Brigada Militar tem conhecimento sobre pracinhas públicas e outros lugares depredados por jovens maiores ou menores de idade, que se reúnem para consumir drogas e ingerir bebidas alcoólicas. As guarnições da BM fazem rondas na parte noturna também, mas, segundo o tenente, os jovens se comunicam por celulares, em grupos de WhatsApp, para saberem onde a polícia está. “Os jovens são sempre os mesmos, marcam encontros nesses lugares e acabam quebrando lâmpadas, para ficarem no escuro, para não serem vistos depredando e trazendo prejuízo ao poder público”, afirma o policial.

Marco relatou que a comunidade também pode ajudar. Quando moradores ou frequentadores destes locais se depararem com jovens em atitude suspeita, devem acionar a BM, através do 190, e descrever o que está acontecendo, dar características pessoais e físicas dos jovens. Assim, a BM pode também fazer buscas, pois, na maioria das vezes, os jovens sabem sobre a movimentação da polícia e saem do local ou se escondem.

O tenente ainda alega que o problema maior é o desleixo dos pais com esses jovens, pois segundo observa, são famílias sem nenhuma estrutura e que, muitas vezes, largam os filhos para serem educados na rua. “Esses jovens têm família, pai e mãe. Se houvesse uma preocupação da família, eles não estariam nas ruas à noite ingerindo algo ilícito, usando drogas e depredando o patrimônio público”, complementa.