Máquinas da empreiteira contratada pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), concessionária da RS-235, foram descarregadas no km 2 da rodovia, no local onde começa o trecho mais crítico da estrada que liga Nova Petrópolis a Gramado. Entre os km 02 e 04, trecho compreendido entre o Posto Shell e a Escola Piá, há problemas, como afundamento da pista, formação de poças de água na faixa e no acostamento, devido ao sistema de drenagem ineficiente, surgimento de buracos no asfalto, entre outras deficiências. Conforme resposta à solicitação feita pela conselheira do Conselho das Rodovias Pedagiadas (Corepe) e vereadora eleita, Kátia Zummach, o diretor técnico da EGR, engenheiro Milton Cypel, afirmou que o trecho vai passar por melhorias, com fresagem, recapeamento e implantação de nova sinalização. O material oriundo do fresamento – uma espécie de raspagem para retirar o asfalto deteriorado – será utilizado para melhoramentos no acostamento. Na manhã desta sexta-feira, 4 de novembro, máquinas e funcionários já estavam na rodovia trabalhando, no bairro Pousada da Neve. O trânsito está sendo sinalizado, com interrupções momentâneas em um sentido da via. Os veículos esperam de 3 a 5 minutos para avançarem.
Conforme o diretor-presidente da EGR, Nelson Lidio Nunes, em entrevista à rádio Inova, a concessionária contratou uma empresa para a realização de cinco intervenções na RS-235, entre Nova Petrópolis e Gramado. No trecho inicial, onde há um ponto de alagamento em dias de chuva forte, será feita uma avaliação técnica para definir que tipo de intervenção será necessária para corrigir o problema de drenagem. Nos demais locais, além do recapeamento onde for necessário, também serão feitas obras corretivas. “Estamos fazendo uma série de pequenas intervenções na rodovia. Serão cinco intervenções, como bueiros e manutenção, que irão ocorrer nos próximos meses”. Ele diz que a intenção é concluir as obras até o final do ano.
Sem estimar prazo de início, a EGR pretende implantar a terceira faixa em alguns trechos da RS-235, onde houver relevo compatível. “Em área rochosa, é muito caro. Então, faremos em locais que gerem custos menos significativos, pois dependemos da arrecadação desta praça de pedágio para fazermos os investimentos”, diz, acrescentando que ainda é um estudo. Quanto à duplicação do trecho urbano da rodovia em Nova Petrópolis, para o qual a prefeitura fez projetos e apresentou aos órgãos responsáveis, Nunes diz que não há nada previsto por enquanto. “É um trecho que tem edificações muito próximas, ali é um problema sério e temos que estudar”, finaliza.