A Brigada Militar reuniu a imprensa, na tarde desta sexta-feira, 21 de outubro, para tranquilizar a população de Nova Petrópolis sobre o suposto palhaço que andaria pela cidade. O comandante Jorge Laurício Mascarin afirma que há registro de, pelo menos, três ligações de moradores contando que viram uma pessoa fantasiada, duas no bairro Pousada da Neve e uma próxima ao Centro de Eventos, mas não há provas confirmando as aparições. Marcarin conta que a Brigada foi atrás dos pontos de referência, após cada ligação, mas não encontraram ninguém. A Polícia está analisando possíveis suspeitos, através das redes sociais e de dados, que possam chegar a alguma ligação concreta. “Nos passaram alguns nomes, mas são informes que estamos analisando. Estamos analisando os perfis nas redes sociais, para ver se conseguimos algum vínculo com alguém”, informa. A Polícia Civil investiga o caso, mas ainda não chegou a nenhuma conclusão, inclusive não há registro formal sobre o caso.
Conforme o comandante da Brigada, não há como saber, ainda, qual a intenção do suposto palhaço, se é que ele existe, mas não se descarta a possibilidade de as ligações serem trotes. Em grupos de WhatsApp, várias fotos circulam, mas nenhuma, segundo a polícia, foi registrada em Nova Petrópolis. No aplicativo, também são repassadas versões sobre as intenções do palhaço, mas Mascarin alerta que são apenas boatos. O comandante pede calma à população e lembra que essa ‘onda de palhaços’ começou nos Estados Unidos e chegou ao Brasil. A onda está sendo chamada de ‘apocalipse dos palhaços’. No Rio Grande do Sul, houve casos em Capão da Canoa, Passo Fundo, Santa Maria. “Mas aqui, pelas fotos encontradas nas redes sociais, não representam ser em Nova Petrópolis”, tranquiliza. Ele diz, também, que não há nenhum registro que confirme que o suposto palhaço tenha sido visto carregando um tipo de machadinha.
O comandante desaconselha ‘justiça com as próprias mãos’, e aglomeração de pessoas para ‘caçar’, caso um palhaço realmente seja encontrado, já que isso é trabalho da Brigada Militar, além de configurar crime. Caso a polícia encontre alguém vestido de palhaço, no intuito de assustar pessoas, o crime se enquadra no artigo 132 do Código Penal, que é expor a perigo a vida ou integridade de outra. Se houver agressão, o crime terá agravante. “Se realmente visualizar algum palhaço ou uma situação de perseguição, nos ligue. É a polícia que tem que ir lá”, alerta.