Cobrança de ingresso do Ninho das Águias será por concessão de dez anos

Foto: Lauren Krause | Marcel pediu calma aos vereadores para analisarem criteriosamente o projeto

Para mostrar os dados relativos aos investimentos aplicados no Ninho das Águias, através do valor dos ingressos, o vice-presidente do Clube de Voo Livre Ninho das Águias, Marcel Marsilac, participou da sessão legislativa de quinta-feira, 13 de outubro. Ele adiantou que na próxima semana um projeto de lei, para regulamentar a cobrança de entrada a partir do ano que vem, deve ingressar no Legislativo. O modelo será de concessão por dez anos.

Até dezembro deste ano, a administração do atrativo turístico é regulada pelo convênio 020/2016, aprovado em março deste ano. Nos seis meses que já se passaram, a arrecadação foi de cerca de R$ 180 mil. Mas a preocupação do vice-presidente era com o futuro, já que a parceira entre Prefeitura e Clube Ninho das Águias acabaria no final deste ano. Agora, com o encaminhamento de um novo projeto de lei, Marcel pediu calma aos vereadores, para que analisem a matéria sem caráter de urgência.

O Ninho das Águias já recebeu banheiro novos, rede elétrica subterrânea, rampas e está em andamento um mirante e sala de vigilância. Mas também é necessário material humano, para cuidar da estrutura que o atrativo está ganhando. “A minha preocupação não é com obras, mas com pessoas para trabalhar lá, para manter a estrutura nos finais de semana, quando chegamos a ter nove, dez pessoas trabalhando”, alertou.

Os vereadores questionaram Marcel sobre a forma de estacionamento, como será a vigilância e qual é o risco de o formato de contratação de pessoas gerar ações trabalhistas. Jorge Lüdke até sugeriu que fosse pensado numa maneira de transportar os visitantes até o Ninho das Águias. O vice-presidente respondeu que a ideia é fazer a vigilância 24h e que as contratações de serviço são feitas depois de consultar três orçamentos e optar pelo menor preço. Ele disse que alerta as empresas para estarem em dia com os encargos dos funcionários, para que não haja risco de alguma insatisfação chegar ao Judiciário.