Os Jogos Olímpicos já terminaram, mas as histórias de quem participou do evento esportivo, no Rio de Janeiro, vão ficar na memória e servirão de acervo. Na quinta-feira (25), o programa Fim de Tarde, da Rádio Inova, recebeu Ederson Baumgarten, o Beluga, como é conhecido. Ele foi um dos novapetropolitanos que esteve no evento e contou sua experiência, incluindo pontos positivos e negativos dos dias que passou assistindo a algumas modalidades, com a esposa. Como ele já havia trabalhado na Copa do Mundo do Brasil, em 2014, optou em assistir mais esportes individuais no Rio 2016.
Assim que abriram as inscrições pela internet, no final do primeiro semestre de 2015, Beluga se inscreveu para assistir algumas modalidades e foi planejando a viagem, que aconteceu no início de agosto neste ano. Ele contou que a locomoção pelo aeroporto até lá foi tranquila e sem problemas. Já no Rio, relatou que os transportes coletivos funcionaram bem e todos nos horários certos. A segurança também foi um ponto positivo. Beluga relatou que em alguns lugares onde sentia certa insegurança, em outras oportunidades, desta vez, não sentiu, pois havia muitos policiais. “Todos os turistas de fora do Brasil, que era possível reconhecer de longe, andavam na maior tranquilidade”, disse.
No primeiro e segundo dias, houve longas filas nos pontos de alimentação, entradas nas arenas e parques, mas, depois, tudo foi normalizado, segundo ele. “A limpeza era excelente dentro e fora dos locais onde aconteceram os jogos”, comentou. Beluga disse que dentro dos parques os atletas andavam normais e sem escolta; era possível tirar fotos e conversar com os atletas. Os únicos que andavam, às vezes, com segurança e não tinham um contato com o público eram os americanos, lembrou Beluga.
Por ter ido ao início dos jogos, não foi possível assistir às premiações, mas um momento importante que Beluga destacou foi a quebra do recorde mundial no atletismo, assim como disputas nas classificatórias de arremesso de disco e nado sincronizado.
O novapetropolitano relatou que o Rio de Janeiro precisava realizar uma Olimpíada com sucesso, para mostrar que era capaz, sim. “O legado ao Rio de Janeiro é imenso e colherá frutos nas próximas décadas, pois o mundo todo viu a beleza que é o Rio e voltará ou virá conhecer pessoalmente”, ressaltou.
Beluga também deu sua opinião sobre as estruturas que foram construídas para os jogos. “As estruturas que ficaram têm que ser aproveitadas, dadas aos segmentos esportivos para treinarem e se prepararem para a próxima Olimpíada. Eles não podem virar um elefante branco. Foi investido muito dinheiro nos parques, arenas, piscinas, quadras e outras construções. Elas devem ser aproveitadas da melhor forma possível”, finalizou Beluga