Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 22 de agosto, resolução que determina que a Cooperativa Piá recolha o estoque existente no mercado do lote de número 02 da geleia de morango Piá, com validade até 19 de novembro de 2016. A medida foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) porque foram encontrados fungo, duas larvas mortas e um pelo de roedor inteiro. A Cooperativa Piá informa, através de nota oficial, que “o problema já havia sido detectado antes mesmo da decisão da Anvisa e que o mesmo foi totalmente recolhido do mercado no dia 25 de maio de 2016”.
O laudo definitivo, emitido pelo Laboratório de Saúde Pública de Santa Catarina, também detectou “matérias estranhas indicativas de falhas das boas práticas” do alimento.
Conforme a Piá, “cabe salientar ainda que a origem do problema do lote número 02, fabricado em 19 de novembro de 2015, e com validade até 19 de novembro de 2016, é a própria matéria-prima, no caso o morango utilizado na produção da geleia”.
Confira a nota oficial da Piá na íntegra:
“Tendo em vista a proibição da venda de um lote de geleia de morango, a diretoria da Cooperativa Agropecuária Petrópolis – detentora da marca Piá, vem a público informar que o problema já havia sido detectado antes mesmo da decisão da Anvisa, e que o mesmo foi totalmente recolhido do mercado no dia 25 de maio de 2016.
Cabe salientar ainda que a origem do problema do Lote número 02, fabricado em 19 de novembro de 2015 e com validade até 19 de novembro de 2016, é a própria matéria-prima, no caso o morango utilizado na produção da geleia. Os animais entram em contato com o fruto nas lavouras, no momento da colheita, antes de sua transformação na indústria. Durante o processamento na indústria, que atinge temperaturas altas, são eliminados os microrganismos, mas as matérias estranhas que estão na matéria-prima podem permanecer.
A Cooperativa Agropecuária Petrópolis vai intensificar o treinamento e o monitoramento de boas práticas dos produtores de morangos para as próximas safras.”