Presidente do PP acredita que Naira Seibt não tem força para ser candidata à prefeita

Foto: Lauren Krause | Presidente do PP manifestou-se sobre declarações de pré-candidatos

O racha do PP com PMDB foi resultado da apresentação da pré-candidata à prefeita Naira Seibt. Em entrevista da empresária, publicada na edição do dia 12 de maio, ela faz críticas à gestão do prefeito Regis Luiz Hahn e disse que “todos querem mudança”. No contraponto, o presidente do PP, Jorge Nestor Michaelsen, considera que a peemedebista errou em se colocar à frente do atual chefe do Executivo e entende que ela não terá força nas eleições municipais. “Foi uma proposta indecorosa. Eu posso estar enganado, mas um candidato assim (Naira), que não tem experiência nem relacionamento com partidos, não é um candidato forte”, afirma. Ele deixa claro que a opinião é partidária, não pessoal, e não descarta uma reaproximação futura, mas diz que hoje PP e PMDB não estão conversando.

“Fica no governo e depois dá a rasteira”, fala sobre o PMDB

Ele argumenta que o PMDB é conhecido por abandonar o barco, quando é coadjuvante nos governos. “Muitos dizem que é um partido, com costume do Oiapoque ao Chuí, que fica no governo e depois dá a rasteira. Tanto que no fim do ano, em uma reunião na Prefeitura, eu falei para o prefeito, com o Bruno junto (Bruno Seger, ex-secretário de Administração): prefeito, eles vão puxar a tua perna”, revela.

PP só descarta conversar com o PSDB para coligar

“Tenho certeza que o Lelo é o candidato, com apoio do partido, e estamos buscando um vice de outro partido. Uma coisa que é certa é que não conversamos com o PSDB, aí é um atrito muito grande. A gente, de maneira nenhuma, quer que ele (Luiz Irineu Schenkel) volte a ser prefeito, por vários motivos. Já teve CPI na Câmara contra ele, foi usada uma conta fantasma e diversas outras questões que ficaram em aberto. A conta fantasma foi uma conta da Prefeitura utilizada para pagar despesas, que não foram lançadas na contabilidade”, retoma. Ele complementa dizendo que a pior opção hoje para o município é uma nova gestão de Luiz Irineu Schenkel. “Acho que relação com o partido a gente poderia ter, mas o Lui é grande parte do problema do PSDB, que a gente não aceita. No momento em que se fala em fazer uma limpeza no país, acho que temos que olhar o passado de todos”, analisa.