O Conselho Municipal de Trânsito (CONTRAN) foi criado em 2001, para ser de caráter consultivo, fiscalizador e deliberativo. Esse tripé, porém, deixa brechas para que a atribuição do conselho seja interpretada de formas diferentes. A Prefeitura entende que seja apenas consultivo e os demais integrantes, que apoiam o aspecto deliberativo, reclamam que os apontamentos feitos por eles nas reuniões não são acatados pela Municipalidade. E neste impasse, as reuniões que tratam de temas importantes para mobilidade urbana, como estacionamento rotativo e estacionamento de ônibus, acabaram se esvaziando.
Em algumas reuniões neste ano, apenas três ou quatro conselheiros compareceram. Os membros faziam questão que fossem registrados em atas seus descontentamentos com a não implementação das ações aprovadas. A última reunião foi dia 30 de março de 2015 com cinco membros. Dia 11 de junho, o presidente, Eduardo Fornari, da PRF, entregou um ofício para o prefeito com a última ata, informando que se não fossem implementadas as últimas deliberações, o conselho não se reuniria mais. Segundo o presidente, a Administração Municipal tinha 10 dias para dar retorno. Naquela semana, o grupo decidiu que não iria mais se encontrar.
Em reportagem na edição impressa, que circula nesta quinta-feira, 20, o Nossa Terra apresenta os argumentos de membros que representam as mais diversas entidades no CONTRAN sobre o impasse.