Na segunda-feira, 27 de março, uma confusão impediu cinco estabelecimentos de atenderem os seus clientes, porque funcionários da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) instalavam um guard rail, uma espécie de proteção, há poucos metros da entrada do bairro Vale Verde, na RS-235. Os trabalhadores afetados reclamavam que a obra foi um pedido do vereador João Paulo Viana ao deputado estadual Elton Weber, ambos do PSB. Elton teria intermediado o pedido e falado com o presidente da EGR Nelson Lídio Nunes. Tanto o deputado quando o vereador esclareceram que não pediram a instalação da estrutura.
Em manifestação na sua página do Facebook, Ceará publicou documentos comprovando que não foi solicitada colocação de guard rail. O que ele, como representante da Associação de Moradores do bairro Vale Verde, levou até a EGR foi um abaixo-assinado, feito após a morte do menino Lucas, pedindo redutores de velocidade e a construção de um refúgio central para quem ingressar no bairro, nos moldes do que foi feito no km 03, em frente à Dakota. “O projeto não era aquilo. Em hipótese nenhuma, pedimos um guard rail. Eu assumo uma parcela da responsabilidade, mas tenho dados completos de que não pedimos guard rail”, afirmou, em entrevista à rádio Inova FM, na terça-feira, 28.
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O vereador lamentou o episódio, só que a instalação da estrutura, segundo ele, foi um entendimento da EGR. O vereador contou que esteve no local, na manhã de segunda, viu a movimentação e foi conversar com os trabalhadores, por volta de 10h30, sendo um dos primeiros a chegar.
EGR não se manifesta
Em contato com o setor de Comunicação da EGR, o presidente Nelson disse que não vai se manifestar sobre o assunto, pelo menos não neste momento. Mas, para amanhã, sexta-feira, 31 de março, está marcada uma reunião entre a direção da empresa e autoridades de Nova Petrópolis para definir o que pode ser feito, em relação às demandas do Vale Verde.