Vereadores não concordam com diminuição da carga horária no Ensino Fundamental

Foto: Lauren Krause | Darlei disse que medida é um equívoco

A diminuição da carga horária dos anos finais do Ensino Fundamental também foi discutida na Câmara de Vereadores, na sessão de quinta-feira, 2 de março. A medida da Secretaria de Educação, Cultura e Desporto vale para este ano, inicialmente, alterando o número de aulas de 1000 horas/ano para 880 horas. Em 2016, eram 30 aulas semanais com 50 minutos cada; agora, são 24 aulas semanais, com 55 minutos cada.

Para minimizar a diminuição, a Prefeitura criou o projeto Apoio Pedagógico Extracurricular, que funcionará como sétimo turno para alunos que tiraram média abaixo de 70 no último trimestre de 2016. Mas para o vereador Jorge Darlei Wolf (PSDB), a medida, justificada pelo secretário de Educação, Ricardo Lawrenz, para cortar custos, é um equívoco. “Nós temos que pensar em aumentar a jornada, não reduzir. Só vamos mudar o nosso país se nós continuarmos investindo em educação. Não o contrário. Não vem de encontro com o que todos os prefeitos da história do município vêm pregando, que é o de investimento na educação”, argumentou Darlei.

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Para o presidente do Legislativo, Rodrigo Santos (PSB), é através da educação que é possível evitar problemas sociais, gerados pelo envolvimento de jovens com as drogas, por exemplo. “Me deixa surpreso essas informações em relação à diminuição da carga horária, enquanto gostaríamos de ver que fosse aumentar o tempo, que tivesse contraturno”, disse na tribuna.